O turismo e as perturbações a ele associadas, como a impermeabilização, o aprofundamento, o pisoteio por veículos, a abertura de acessos, a construção de edificações de apoio ao turismo e a realização de determinadas actividades lúdicas (motocross ou todo-o-terreno), para além de muitas vezes destruírem directamente os habitats e espécies a eles associados e constituírem barreiras para a conectividade entre habitats, levam também a uma progressiva perda de qualidade e do estado de conservação destes habitats.
A elevada pressão turística do litoral sudoeste português dificulta também a implementação de medidas de conservação, dado que existem expectativas elevadas por parte dos proprietários para fins urbanísticos nos seus terrenos, apesar das restrições previstas nos instrumentos de ordenamento do território, o que se verifica também no SIC da Costa Sudoeste.